quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

["Mariposa Alaranjada"]


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“Não me lembre a cor do sol para assim

Não me queimar.


O que fazia ali na parede tão

Vil e cruel em tentativa vã

A subir?!


Será a mão de Deus que

Te segura e que te ergue

Ao encontro dos morcegos

No seu vôo descompassado

Nas suas pernas imprecisas?!


Não me veja como Deus

Oh! Pobre mariposa alaranjada.


Não seria um Deus cruel

Para assim ao leu

Na dura escuridão da noite,

Te soltar e assim acabar com sua

Tentativa ainda que triste

De morrer sozinha

Em sua busca pelo céu.”


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"Borboletas e Mariposas são bichinhos muito feios e me assustam um bocado...Principalmente quando batem em você quando você dorme

Mas esse carinha é mais extranho que elas"


[...]

[...]

"O que resguarda esse ano que segue!?"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

["Mais Que Uma Árvore, Mais Do Que Baloes"]



"De frente a 'um' muro de lamentações"

- Atrelegis Corvinos


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[...]


"Queria ser bem mais que uma árvore
Queria segurar balões vermelhos

Mas...Como ser bem mais que uma árvore pra segurar balões vermelhos?!"

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"Eu tenho pressa pra que chegue ao fim esse inverno.

Esse inverno tenebroso e cruel que se alojou no meu quintal.
Onde esta a primavera que me prometeu as flores cinzentas!?

Será que esse ano ninguém saiu de casa para visitar parentes!?"


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"Quero tempo pra correr atrás do tempo, e assim achar o tempo que me falta."


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"Balões Vermelhos e Árvores Cinzentas ... Quem os entende."


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[...]

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

["Canções de Grilos e Orações"]


“Oh! Saudoso Deus dos Grilos, toque seu violino e me

Esmague com seus pés”

-Atrelegis Corvinos

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[...]

“Os Grilos cricrilam pela falta de espaço

Na caixa de esgoto

[...]

E rezam para o Deus dos Grilos

Para que ele os tire dali!

[...]

Será dos Grilos a nossa temerosidade!?

Ou será que a nossa inferioridade

Ensinou aos Grilos o medo do escuro!?

Mas rezar para deus não vai resolver seu problema,

Caro Grilo,

Então grite com suas pernas o meu nome,

Que eu te tiro daí nessa manha de sol esverdeado.”

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Tempo!?

terça-feira, 20 de maio de 2008

[“Caminhos Escondidos nas Costas de um Elefante”]


“Atordoado com o apito do trem”

- Atrelegis Corvinos

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[...]

“Precisamos de um caminho alternativo”

[...]

“Precisamos de uma estrada nova

que nos leve das sombras à luz em apenas oito segundos...

Apenas oito segundos.

Quero uma montaria que me leve da escuridão de um mundo futuro

onde meus planos não passam de meros pedaços de papel jornal entulhados

em uma prateleira de presas de marfim.”

[...]

“Vamos pacderme!

Caminhe rápido em direção a montanha!”

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"Essa foto que eu coloquei, embora não tenha muita coisa haver com o que segue escrito, me chamou a atenção, por isso acabei colocando ela ai. Ela é de um Fotografo Chamado João Carlo e se não estou enganado ela foi tirada em Lisboa, Portugal."

segunda-feira, 10 de março de 2008

[“Na varanda de Casa”]



"Perdido em Orações"

- Atrelegis Corvinos
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“Quase perdido em

Um espaço em braço,

Folhas em branco,

Papeis coloridos de um

Carnaval que chegou

Ao fim,

Um pequeno pedaço

De espaço na vastidão

Dos olhos do morto”

[...]

Eu só queria que você voltasse,

Só que ria que voltasse pra casa,

Só queria que voltasse pra mim.

[...]

“Não temos a maior

Casa do mundo,

Mas ela tem um

Jardim e uma árvore

No telhado,

Não sou um refugio confiável, mas

Procuro te guardar

Com muito carinho”

[...]

“Volta pra casa”

[...]

“E vamos poder contar

Historias e

Brincar com as joaninhas

Que vivem nas flores

Que eu te trouxe”


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"E havia um velho carvalho no fim do jardim que me lembrava uma árvore velha e nada mais"

domingo, 9 de março de 2008

[“Pote de Geléia”]



"Uma morte agradável é o que desejo, e uma arma carregada que me jogue os miolos contra a parede"

- Atrelegis Corvinos

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“Sem formas

[...]

Sem espaço

[...]

Sem fim

[...]

Sem começo

[...]

Quero uma espada que me corte a garganta

E um punhado de areia que me cubra os pés

O poço não tinha fim e a calçada estava ocupada,

As senhoras me sedem uma cadeira?!

Ou preciso tirar meu paletó para tomar chá com vocês?!

Corra coelho branco, corra enquanto é hora, e a geléia ainda

Está no prazo de validade

[...]

O sono me desfaz por mais uma noite,

E eu queria tanto contar estrelas com você meu amor,

Mas você dormiu na sala,

E eu no quintal

Mas uma vez a chuva vai molhar meu pijama.

E a geléia vai me deixar com indigestão”

[...]


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"Madrugada"

["Parada de Ônibus e Minhocas"]




"Vamos acordar e perceber que os nossos filhos fugiram e estão sugando sangue por ai"

- Atrelegis Corvinos

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"Uma estrada cheia de pedras me leva para as portas do cemitério, para as portas do paraíso, para as portas do inferno.

[...]

Meus joelhos estão doendo e reclamam da caminhada, mas pra que diabos parar de caminhar se estamos esperando o ônibus nos esmagar na estrada!?

[...]

Não tem mais graça
olhar o caminho das minhocas,
vamos voltar para
o quarto e dormir
até mais tarde"

[...]

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"e era na solidão do lago que ele conversava com seu monstro interior"

sábado, 8 de março de 2008

["No bater de Asas"]



"Passamos dos trilhos sem ao menos olhar o trem que vinha na nossa direção"

-Atrelegis Corvinos

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"Vamos minha querida,
aproxime-se,

vamos andar por ai e contar historias sem fim!?

Vamos querida
chegue perto
do penhasco
e vamos aprender a voar juntos!


Tudo bem meu
amor,
me perdoe
por achar que você
era capaz de voar
comigo,
mas me faça um favor
diga no inferno
que a culpa
foi toda minha"

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"Quase um mês sem colocar nada aqui[...]Acho que por falta de tempo[...]"
*procurando uma imagem pra ser colocada*
"Não me pergunte o que eu vejo nessa imagem que eu achei
Acho que estou cego por alguns minutos
[...]"