sexta-feira, 14 de novembro de 2008

["Mais Que Uma Árvore, Mais Do Que Baloes"]



"De frente a 'um' muro de lamentações"

- Atrelegis Corvinos


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[...]


"Queria ser bem mais que uma árvore
Queria segurar balões vermelhos

Mas...Como ser bem mais que uma árvore pra segurar balões vermelhos?!"

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"Eu tenho pressa pra que chegue ao fim esse inverno.

Esse inverno tenebroso e cruel que se alojou no meu quintal.
Onde esta a primavera que me prometeu as flores cinzentas!?

Será que esse ano ninguém saiu de casa para visitar parentes!?"


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"Quero tempo pra correr atrás do tempo, e assim achar o tempo que me falta."


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"Balões Vermelhos e Árvores Cinzentas ... Quem os entende."


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[...]

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

["Canções de Grilos e Orações"]


“Oh! Saudoso Deus dos Grilos, toque seu violino e me

Esmague com seus pés”

-Atrelegis Corvinos

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[...]

“Os Grilos cricrilam pela falta de espaço

Na caixa de esgoto

[...]

E rezam para o Deus dos Grilos

Para que ele os tire dali!

[...]

Será dos Grilos a nossa temerosidade!?

Ou será que a nossa inferioridade

Ensinou aos Grilos o medo do escuro!?

Mas rezar para deus não vai resolver seu problema,

Caro Grilo,

Então grite com suas pernas o meu nome,

Que eu te tiro daí nessa manha de sol esverdeado.”

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Tempo!?

terça-feira, 20 de maio de 2008

[“Caminhos Escondidos nas Costas de um Elefante”]


“Atordoado com o apito do trem”

- Atrelegis Corvinos

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[...]

“Precisamos de um caminho alternativo”

[...]

“Precisamos de uma estrada nova

que nos leve das sombras à luz em apenas oito segundos...

Apenas oito segundos.

Quero uma montaria que me leve da escuridão de um mundo futuro

onde meus planos não passam de meros pedaços de papel jornal entulhados

em uma prateleira de presas de marfim.”

[...]

“Vamos pacderme!

Caminhe rápido em direção a montanha!”

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"Essa foto que eu coloquei, embora não tenha muita coisa haver com o que segue escrito, me chamou a atenção, por isso acabei colocando ela ai. Ela é de um Fotografo Chamado João Carlo e se não estou enganado ela foi tirada em Lisboa, Portugal."

segunda-feira, 10 de março de 2008

[“Na varanda de Casa”]



"Perdido em Orações"

- Atrelegis Corvinos
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“Quase perdido em

Um espaço em braço,

Folhas em branco,

Papeis coloridos de um

Carnaval que chegou

Ao fim,

Um pequeno pedaço

De espaço na vastidão

Dos olhos do morto”

[...]

Eu só queria que você voltasse,

Só que ria que voltasse pra casa,

Só queria que voltasse pra mim.

[...]

“Não temos a maior

Casa do mundo,

Mas ela tem um

Jardim e uma árvore

No telhado,

Não sou um refugio confiável, mas

Procuro te guardar

Com muito carinho”

[...]

“Volta pra casa”

[...]

“E vamos poder contar

Historias e

Brincar com as joaninhas

Que vivem nas flores

Que eu te trouxe”


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"E havia um velho carvalho no fim do jardim que me lembrava uma árvore velha e nada mais"

domingo, 9 de março de 2008

[“Pote de Geléia”]



"Uma morte agradável é o que desejo, e uma arma carregada que me jogue os miolos contra a parede"

- Atrelegis Corvinos

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“Sem formas

[...]

Sem espaço

[...]

Sem fim

[...]

Sem começo

[...]

Quero uma espada que me corte a garganta

E um punhado de areia que me cubra os pés

O poço não tinha fim e a calçada estava ocupada,

As senhoras me sedem uma cadeira?!

Ou preciso tirar meu paletó para tomar chá com vocês?!

Corra coelho branco, corra enquanto é hora, e a geléia ainda

Está no prazo de validade

[...]

O sono me desfaz por mais uma noite,

E eu queria tanto contar estrelas com você meu amor,

Mas você dormiu na sala,

E eu no quintal

Mas uma vez a chuva vai molhar meu pijama.

E a geléia vai me deixar com indigestão”

[...]


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"Madrugada"

["Parada de Ônibus e Minhocas"]




"Vamos acordar e perceber que os nossos filhos fugiram e estão sugando sangue por ai"

- Atrelegis Corvinos

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"Uma estrada cheia de pedras me leva para as portas do cemitério, para as portas do paraíso, para as portas do inferno.

[...]

Meus joelhos estão doendo e reclamam da caminhada, mas pra que diabos parar de caminhar se estamos esperando o ônibus nos esmagar na estrada!?

[...]

Não tem mais graça
olhar o caminho das minhocas,
vamos voltar para
o quarto e dormir
até mais tarde"

[...]

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"e era na solidão do lago que ele conversava com seu monstro interior"

sábado, 8 de março de 2008

["No bater de Asas"]



"Passamos dos trilhos sem ao menos olhar o trem que vinha na nossa direção"

-Atrelegis Corvinos

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"Vamos minha querida,
aproxime-se,

vamos andar por ai e contar historias sem fim!?

Vamos querida
chegue perto
do penhasco
e vamos aprender a voar juntos!


Tudo bem meu
amor,
me perdoe
por achar que você
era capaz de voar
comigo,
mas me faça um favor
diga no inferno
que a culpa
foi toda minha"

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"Quase um mês sem colocar nada aqui[...]Acho que por falta de tempo[...]"
*procurando uma imagem pra ser colocada*
"Não me pergunte o que eu vejo nessa imagem que eu achei
Acho que estou cego por alguns minutos
[...]"

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

["Das madrugadas perdidas"]


"Contemos as histórias dos antigos, Contemos as profecias para o fim, Contemos da nossa morte, E falaremos da nossa não vida"

-Atrelegis Corvinos


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"Torne-me Louco
Deixe-me Louco
Mova-se Louco e cante como um
[...]
Vamos conversar até mais tarde essa noite,
Vamos falar de bebidas e cigarros,
Vamos jogar uma partida de damas,
Vamos contar estrelas essa noite,
[...]
Entendo que não queira fazer isso comigo,
Sinto por você está morta,
Mas isso não te impede de querer se jogar de um prédio sem para-quedas
Não te impede te tomar um suco de laranja amargo,
[...]
Diga que me odeia por esta te falando isso tudo,
Diga que me ama por está te dizendo a verdade,
Você está morta baby!
Ninguém pode mais resolver isso
Então volte para o seu túmulo
E vamos contar carneirinhos até dormir"

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"Acho uma bela imagem pra se olhar enquanto dormimos"

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

["Mastigando Letras"]


"O doce sol amargo que desponta na manhã,
traz a alegria de uma boa noite de insónia e olhos vermelhos"

-Atrelegis Corvinos

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"Rumine minhas palavras,
mastigue minhas letras,
e então as engula e liberte-as pelo seu pensamento
enquanto ouvimos uma música triste que nos traz alegria,
mas não nos diz nada,

Morda calmamente a letra 'A' para sentir seu gosto 'amargo'
e cuspa fora os 'U' que se enroscarem
na sua garganta, não vá morrer mais uma vez por essa noite[...]
Vamos querida prove mais um pouco da minha sopa de letrinhas,
e não repare se algum 'O' ficar preso em seus dentinhos"

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"Coloquei essa imagem que não tem muita coisa haver com o 'contexto', mas é que na grande variedade das imagens que eu gosto, os desenhos de Charles M. Schulz, são um do que me marcam mais[...]
E essa imagem em especial, que faz parte de um episódio que o Snoopy tá escrevendo uma das sua histórias, que sempre começam com algo como:[...]"Era uma noite fria e tempestuosa" e chega alguém[não me lembro qual personagem] e diz que ele não faz sucesso nas sua historias justamente por isso, por que elas sempre começam do mesmo jeito, e ele vai e muda para:
"Era um meio dia frio e tempestuoso"
Me faz ficar rindo por horas[...][Mas deixa pra lá]
Definitivamente, são essas coisas que fazem as tirinhas do Snoopy e Peanuts uma das minhas preferidas, e sempre que der pra mim colocar umas tirinhas deles por aqui eu vou colocar"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

["Pobres Tirinhas"]


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"Tô começando hoje a postar algumas tirinhas e desenhos que eu
fiz, ou venha eventualmente fazer[...]Essa que tá ai, é de uma serie que comecei
a criar no ano passado, que tem o nome de 'Pobres Tirinhas', não tem uma historia fixa, geralmente escrevo sobre alguma coisa que me venha na cabeça[...]"

"Pra lê a tirinha, dá um click na imagem pra ela ser ampliada."

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"Tu que despontas das sombras,
mostra-se capaz de mortificar-me
e levar-me para
o Inferno"

-Atrelegis Corvinos

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

["Mariposas e Espelhos"]


"Canto tristemente uma canção fria que me recorda o passado insano em que estou presente"

-Atrelegis Corvinos

"As malditas mariposas que me espreitam, me trazem um sentimento[sim ainda sei o que ser isso]sobre como se perderam as meias que usei para viajar de trem na noite passada, tentando chegar nos sonhos que me abandonaram"

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"Imagine-se vivendo apenas com
sua improvada, inovada, incotestada
e modesta insanidade

Veja-se de um espelho que não mostre seu reflexo,
que absorva sua alma, e te aprisione em grades

sem sustentação, em cómodos sem paredes,
em muros sem tijolos,
em um buraco

Viva assim por um ano,
um mês, alguns dias,
a eternidade de um segundo[...]

E quando tentar acordar
vai ver que não era o pesadelo que achou que fosse"

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"Vamos apague essa vela antes que ela nos afogue enquanto comemos"

[Ainda nem sei dizer perfeitamente o foco principal desse espaço, mas por enquanto vou continuar com esse padrão de coisas a serem mostradas aqui]

["Fumaça de Enxofre"]


"Escondo-me nas sombras da noite
esperando sorrateiramente
uma próxima vítima,
Preciso da sua alma para que
ela me aqueça por mais uma noite"

-Atrelegis Corvinos

“Meu quarto está sendo invadido por formigas, formigas voadoras, acho que elas me escondem algo, e por isso estou prevenindo minha morte espremendo seus crânios com meu chinelo sujo contra a parede do pensamento.”

“Oh minha pequena, me responda com sinceridade, seus botões são amarelo vomito ou verde muco?!

"Quero apenas uma resposta para os meus problemas[...]Dê-me um remédio para a dor que me aflige o peito! Me traga mais um daqueles cafés que tem gosto de frango e uma porção de cenouras com bastante calda de sangue ao redor[...]"

"Gosto dessa imagem[...]Acho ela forte,[Mentira, nem sei por que tô falando isso, acho que só gosto dela], Mas o interessante mesmo, é que algum cigarro que, eventualmente, eu tenha fumado por ai, nunca soltou algo assim, eles simplesmente soltavam er[...]FUMAÇA[...], é isso mesmo, só FUMAÇA, sem formas, nada de navios ou corações, apenas uma densa e escura fumaça que tem um cheiro[...][qual era mesmo o cheiro!?] Ah, fumaça não tem cheiro, pelo menos não pra mim, alguns dizem que tem um cheiro ruim, outros até gostam, mas se fosse preciso eu determinar um cheiro pra fumaça, acho que diria que ela tem cheiro de MORTE[...]"


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

["21 de Janeiro de 2008"]



"Entrego-me nos braços
da loucura para que ela me acalente
e me faça
dormir em paz essa noite"

-Atrelegis Corvinos

"Veja-me agora baby[...] Observe-me, veja claramente o que eu estou fazendo[...] Não percebe que as baratas são apenas uma distração dele para que nós percamos o filme?! Conte-me como foi seu dia minha cara, me fale das inúmeras peças que você pregou hoje. Quantos você resolveu levar!? Vinte?! Trinta!? Está ficando boa nisso, mas não espere que eu te siga essa noite[...] Se quer mesmo fazer algo interessante agora, apenas veja-me baby, observe-me, e não me acorde por favor[...]"

"O som que saía da sua trombeta, me fazia lembrar do último dia da minha vida"

-Atrelegis Corvinos

"Essa noite vai mesmo render um bom sono eu espero [hahaha, sinceramente isso tudo é bobagem, faz dias que eu não sei o que é dormir, então se puder me trazer mais uma caneca de leite ficarei grato]"